Mulher em tratamento de câncer é obrigada
a levar colchão de casa para o Hospital Regional
JOSIANE ARAÚJO - Editora de NotÃcias
Transcrição do site Via 41 - 18/05/22, às 08h00min
Uma senhora de 60 anos que vive acamada, pois sofre com um câncer há 2 anos, passou por uma situação complicada no Hospital Regional na noite deste domingo (15/05) em Eunápolis.
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A filha da paciente identificada por Alessandra falou ao VIA41 que precisou levar sua mãe para o hospital com urgência para fazer transfusão de sangue, devido a hemoglobina que estava baixa. Um procedimento que a paciente precisa ser internada, mas teve a notícia que no hospital não havia leito desocupado, que a paciente tinha duas opções ou passava a noite sentada em uma cadeira de rodas ou em uma poltrona no corredor da unidade de saúde.
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“Muito desumano, uma pessoa que vive acamada ter que passar por isso”. Desabafa Alessandra que viu de perto o sofrimento de sua mãe que chorava sentindo fortes dores.
Ao procurar a equipe de enfermagem Alessandra foi encaminhada para assistente social que segundo ela informou não poder fazer nada. A filha angustiada perguntou quem poderia fazer alguma coisa, a assistente social respondeu que ninguém, pois no final de semana não fica nenhuma pessoa responsável no setor administrativo do hospital.
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Alessandra ao ver o desespero e o choro de sua mãe, pediu para trazer de casa um colchão, pois a mãe dela não iria aguentar ficar em uma cadeira de rodas a noite toda para fazer o procedimento de transfusão de sangue. Foi que a assistente social permitiu a entrada do colchão.
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“Excelentíssima prefeita, que diz tanto ter amor pelo povo onde está esse amor? Porque a senhora ao invés de fazer festas gigantescas não faz uso desse dinheiro para melhorar a saúde de nossa cidade? Essas minhas perguntas gostariam de obter alguma resposta, não estou aqui expondo política ou grupo A ou B, e sim sobre uma indignação e descaso vivido”. Disse Alessandra revoltada com a situação que passou com sua mãe no Hospital Regional.